Precisamos combater o protecionismo promovendo a agricultura baseada na ciência. A recomendação foi dada pelo embaixador do Brasil em Washington, Nestor Forster. “A agricultura ocupa apenas 7,8% do território brasileiro para a produção de alimentos para o mundo”, destacou em reunião com líderes setoriais do agronegócio promovida pelo Comitê de Relações Internacionais da Sociedade Rural Brasileira.

Durante o encontro, o diplomata fez um balanço sobre o primeiro ano de governo do presidente norte-americano Joe Biden e destacou as oportunidades comerciais entre os dois países. “A estratégia da complementaridade é o caminho para a carne bovina brasileira nos Estados Unidos, além de trabalhar para ampliar as cotas de exportação”, declarou Forster sinalizando boas oportunidades também para os setores de frutas e etanol. 

O embaixador ainda destacou a importante participação do Brasil durante a Cop 26. “O representante dos Estados Unidos em Glasgow elogiou por duas vezes o desempenho do nosso país e os compromissos assumidos”, acrescentou.

Participaram do encontro a presidente da SRB, Teresa Vendramini; o ex-presidente da SRB,  Marcelo Vieira e o conselheiro da SRB, João Sampaio;  o embaixador Rubens Barbosa, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo); o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues; o presidente da Associação Brasileira da Indústria da Carne (Abiec), Antônio Carmadelli; o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin; o presidente do Conselho de Agronegócio da Fiesp, Jacyr Costa Filho; o diretor executivo da UNICA (União da Indústria da Cana-de-Açúcar), Eduardo Leão de Sousa; Sócia da Vallya Participações, Larissa Wachholz; Rodrigo Lima, da Agroicone; Pesquisadora Sênior Insper Agro Global, Amanda Araújo e a especialista em relações internacionais da Abiec, Cláudia Costa – ambas, coordenadoras do Comitê de Relações Internacionais da SRB. 

*Foto: Arquivo Itamaraty