[fusion_builder_container hundred_percent=”no” equal_height_columns=”no” menu_anchor=”” hide_on_mobile=”small-visibility,medium-visibility,large-visibility” class=”” id=”” background_color=”” background_image=”” background_position=”center center” background_repeat=”no-repeat” fade=”no” background_parallax=”none” parallax_speed=”0.3″ video_mp4=”” video_webm=”” video_ogv=”” video_url=”” video_aspect_ratio=”16:9″ video_loop=”yes” video_mute=”yes” overlay_color=”” video_preview_image=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” padding_top=”” padding_bottom=”” padding_left=”” padding_right=””][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ layout=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” border_position=”all” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding_top=”” padding_right=”” padding_bottom=”” padding_left=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”small-visibility,medium-visibility,large-visibility” center_content=”no” last=”no” min_height=”” hover_type=”none” link=””][fusion_text]
A Sociedade Rural Brasileira está reforçando as orientações aos pecuaristas sobre como se adequar as novas regras de controle da cisticercose bovina no País. O prazo para que as autoridades retomem a fiscalização mais rígida junto aos frigoríficos termina em agosto de 2022.
De acordo com o diretor executivo da SRB, Luiz Roberto Zillo, a fiscalização iniciada no ano passado causou prejuízos aos pecuaristas, que chegaram a registrar descontos de até 50% no valor das carcaças bovinas, quando eram detectados os cisticercos, vivos ou mortos, durante o abate nos frigoríficos. Após um trabalho intenso junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a SRB e outras 11 entidades do agronegócio conseguiram um novo prazo para que estas normas fossem adaptadas e readequadas ao dia a dia das propriedades rurais. O resultado foi a publicação no dia 26 de fevereiro de 2021, no Diário Oficial da União, da Instrução Normativa Nº121 que estendeu em 18 meses o prazo para adequação dos estabelecimentos de abate, que precisam levar informação aos seus clientes e criar programas de melhoria da qualidade da matéria-prima, o que inclui o sistema de controle da cisticercose bovina.
Zillo explica que foi feita uma minuta de contrato entre as entidades e o Mapa para orientação ao produtor nos cuidados com a vermifugação do gado, assim como nas condições de higiene aos colaboradores, além de outras ações relacionadas ao tema. “O contrato não foi assinado ainda, mas como consideramos importante ficarmos alertas e atentos em relação ao tema, iremos intensificar as orientações aos produtores e distribuir mais uma vez a cartilha da SRB que explica como combater o problema da cisticercose bovina”, destacou.
A portaria de fevereiro deste ano havia atendido parte das reivindicações do setor, embora não na totalidade das cláusulas iniciais da minuta do contrato. Mesmo assim, o Mapa mantém o papel de fiscalização e as Secretarias Estaduais de Saúde devem ter um papel importante na comunicação e orientação da população sobre a zoonose.
Especialistas acreditam que o caminho deve ser um amplo programa de combate a cisticercose bovina. A doença parasitária é causada pelo verme tênia e é transmitida do homem para o bovino. Os bovinos pegam a doença ao ingerir água ou alimentos contaminados por fezes humanas. Na cartilha da SRB, é possível encontrar orientações sobre os cuidados com o rebanho, a importância da vacinação e também as recomendações para evitar o problema entre os humanos, que fazem parte da solução.
Clique aqui e baixe a Cartilha Sanitária Cisticercose elaborada pela SRB
Entenda o caso
O decreto publicado no dia 18 de agosto de 2020 estabelece que, se houver a detecção de cistos durante o abate nos frigoríficos, as carcaças bovinas podem ser condenadas sob alguns novos critérios, o que inclui o encaminhamento para a graxaria ou o tratamento pelo frio. A medida abrange até mesmo as carcaças que contenham cistos (cisticercos) já calcificados, causando prejuízos e transtornos tanto aos pecuaristas quanto para a indústria. Pelas regras anteriores ao decreto, se fossem achados poucos cisticercos mortos (uma espécie de bolsa onde se desenvolve a larva da tênia) o pedaço da carne era retirado e a carcaça estaria liberada.
Outra mudança estabelecida pelo decreto nº 10.468/2020, publicado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, estabelece que se o número de cistos encontrado for reduzido, que não caracterize infecção intensa, passa a ser obrigatório o tratamento pelo frio ou pelo calor, após a remoção das áreas atingidas. Esse procedimento, além de ser custeado pelo produtor, pode derrubar pela metade o preço da arroba da carcaça. “Os frigoríficos não têm nem espaço físico para manter as carcaças por 15 dias a menos de 10°C conforme determina esta nova legislação”, alerta Zillo. Por este motivo, o setor pediu mais prazo para que juntas as entidades buscassem alternativas para que toda a cadeia produtiva pudesse se adequar.
[/fusion_text][/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]